09 mar

Nova Política de Privacidade: Google explica 4 erros de interpretação

Google LogoDepois de muita polêmica sobre a unificação de sua Política de Privacidades – que reduziu de 60 termos para um –, o diretor de comunicação e políticas públicas do Google Brasil, Felix Ximenes, explicou ao IT Web quais são os quatro principais erros de comunicação sobre as novas regras, que entraram em vigor na última quinta-feira (01º/03).

O executivo fez coro aos seus colegas internacionais ao garantir que nenhuma informação adicional será obtida do internauta. A diferença é que, agora, todos os dados dos usuários ficarão guardados em um mesmo ambiente, tornando mais fácil e automático o cruzamento de informações para melhor direcionar resultados de busca e, também, ofertas publicitárias.

Para explicar, Ximenes deu o exemplo de uma pessoa que digita “Ajax” na barra de pesquisas do site. “O Google vai me oferecer várias respostas. Sabendo que existe um time de futebol na Holanda com este nome e sabendo que estou no Brasil, ele não me apresenta links disso na primeira página de resultado”, introduziu. Contudo, se pelo perfil do Google+ o gigante de buscas souber que a pessoa é um fã do clube e que em seu canal do Youtube mantém vídeos relativos a ele,  melhorará o posicionamento do time holandês quando  pesquisar o termo. “Antes não poderíamos fazer isso porque as informações não estavam centralizadas”, justificou.

 

Abaixo, seguem os quatro erros mais comuns no que se refere à novidade:

 

  1. Coleta de dados adicionais. “Houve um erro de tradução. As pessoas acham que vamos coletar mais informações, e não é o caso”, explicou. Reforçando o apresentado anteriormente, o executivo frisou que a diferença é que, com o painel de controle, todos os dados concedidos pelo usuário vão para o mesmo ambiente, havendo uma integração. Antes, cada um ficava em um espaço separado.
  2. Mudança na ferramenta de controle. Outro mito que surgiu, explicou o executivo, foi o de que a nova ferramenta de controle não garantiria mais ao usuário a opção de não ter seus dados rastreados pela companhia. “O usuário pode pedir para não ser ‘trackeado’. Isso continua valendo”, afirmou.
  3. Venda de informações. Com o engano do item 1 (mais dados nas mãos), surgiu o boato de que a companhia venderia um portfólio de informações muito rico sobre o usuário. Ximenes garantiu que isso é mentira. “Não vendemos informações, não vendemos mailing. Nada muda”, prometeu.
  4. Exagero de publicidade. O fato de o Google centralizar suas informações em um ambiente causou a sensação de que as pessoas seriam metralhadas com anúncios de todo tipo de fornecedor. Mais uma vez, o executivo desmente. “A publicidade será melhorada dos dois lados. Ela será mais direcionada, assertiva e orientada às necessidades do internauta. Mas não aumentaremos a quantidade de ofertas e o anunciante continuará sem saber quais são os gostos do usuário – essa informação fica com o Google”, finalizou.

Fonte: IT Web

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